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  • CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO FISC-ODNs «Em busca de uma sociedade de respeito»

    CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO FISC-ODNs «Em busca de uma sociedade de respeito»

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    Hoy, miércoles, os invitamos a leer Em busca de uma sociedade de respeito medalla de oro en el concurso internacional de FISC-ODNs, 2019, modalidad de ensayo sobre la pregunta: ¿Podremos vivir juntas personas diferentes?.
    A la fase final llegaron 37 ensayos, de 510 seleccionados previamente. Estos 37 ensayos son de los colegios de la Compañía de María de Colombia, México, Brasil, Argentina, Albania, Italia y España.
    Y de estos 37, tres han sido seleccionados como medalla de oro (finalistas-Colombia, nº 8 y Brasil, nº 30 y 33), tres como medalla de plata (mención especial-Colombia, nº 7 y España, nº 15 y 29 de Logroño y Puente Genil, respectivamente), el resto, 31 participantes, con medalla de bronce, recibirán un certificado.
    A continuación Em busca de uma sociedade de respeito escrito por Lívia Fonseca de Oliveira del Colégio da Companhia de Maria-Sao Paulo (BRAZIL) escrita en portugués y traducida al español e inglés. ¡Buena lectura!
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    Em busca de uma sociedade de respeito

    O tempo passa, a sociedade evolui, os hábitos mudam, novas culturas se criam, mas a intolerancia permanece. E o porquê disso? Talvez isso ocorra, pois muitos defendem a superioridade de suas crenças e etnias.
    Ou talvez as pessoas optem por evitar gestos solidários por não reconhecerem sentido neles. Ou simplesmente por serem alienadas e ignorantes. Independente do por que, não se pode deixar a intolerância falar por muitos.

    Diante de assuntos atualmente pautados, na mídia, assim como a homossexualidade e o feminicídio, todos conhecem ao menos uma pessoa que fecha os olhos, veda os ouvidos e usa os mesmos argumentos de
    séculos passados. Dentre eles, são conhecidos, por exemplo, argumentos religiosos, ou seja, são utilizadas crenças formadas há milênios e por pessoas, em contextos e realidades bem diferentes das nossas, para debater
    algo atual intrincado de valores preconceituosos. Um exemplo disso éo Cristianismo, que, embora defenda o amor ao próximo, ainda apresenta ideias conservadoras, machistas e homofóbicas, tais como: a mulher como a
    responsável pelo pecado original e a homossexualidade ser tratada como um grave pecado. Mas afinal, Jesus não defendia a tolerância e a solidariedade?Por que os seres humanos, então, leem a Sagrada Escritura e não a
    interpretam dessa maneira? Da mesma forma que argumentos religiosos são utilizados para se explicar algo,é comum, também, pessoas quererem impedir ou controlar a vida do outro se baseando na própria vida. Ora,
    como a vida de alguém, que teve suas próprias experiências, convivências e seus aprendizados, é capaz de explicar a vida do outro? Como é possível fazer com que alguém completamente diferente pense e aja como
    outra pessoa? Com 7.5 bilhões de pessoas, por que a opinião de somente uma é a certa? Infelizmente, o homem não se limita a falar e convencer, esses são o menor dos problemas.

    Como se já não bastasse ter de ouvir esse “blábláblá”, existem aqueles que levam a intolerância a sério, aplicando-a em forma de preconceito. Portanto, o problema não é mais somente sabotar a vida do outro, porém intervir e interferir de maneira agressiva. E no Brasil, um país conhecido pela miscigenação e diversidade cultural, o número da violência e assassinatos contra mulheres, negros e LGBTQ’s é alarmante.

    Segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH), o Brasil é o 5° país em mortes violentas de mulheres no mundo. A cada duas horas, uma mulher é assassinada. Em comparação, enquanto em 2013, no Reino Unido, foram assassinadas 143 mulheres, no Brasil, foram mortas 1576. Surpreendentemente, foi só a partir de 2015 que o feminicídio foi considerado homicídio. Até pouco tempo, tal crime era justificável pelo argumento da defesa da honra, ou seja, ele seria motivados “por amor” ou uma “forte paixão”, levando o culpado a eliminar a vida da vítima.

    Em relação ao racismo, em 2016, o número de negros assassinados foi duas vezes e meia superior à de não negros. Sem falar que aqui, quando se vê um negro com roupas caras, assume-se que foram roubadas, ou mesmo, quando se vê um negro nas ruas, muitos já apressam os passos por medo de serem assaltados. Que comportamento antiquado, não?

    A violência contra os LGBTQ´s é também comum. Embora os números não sejam tão chocantes quanto os dos casos de feminicídio, pesquisas alegam que, em 2017, 445 lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais foram assassinados. Essa violência não é só encontrada nas ruas, pois muitos sofrem diariamente por não poderem se expressar, por serem reprimidos pelos familiares e amigos. Segundo dados, dois terços da população mundial afirma que não gostaria de ter um filho gay e 63% dos jovens entre 18 e 25 anos relatam sentir rejeição dos parentes após “sair do armário”. Até quando isso vai acontecer?

    Com a intenção de defender as minorias, vários movimentos ganharam fama. É inegável que muitos conseguiram alguns direitos, mas o caminho até a vitória é longo. Contudo, até os movimentos liberais são intolerantes, apresentando um discurso intolerante contra os intolerantes. Isso deixa de ser intolerância? Como evoluir, se não se respeita o próximo? Atualmente, alguns grupos, principalmente de gays e lésbicas, tentam colocar os heterossexuais em condição de não poder manifestar qualquer tipo de orgulho por sua orientação sexual. Nasce uma situação caótica, em que se perdeu a capacidade de defender algo sem afetar o próximo.

    Diante desse contexto, é necessário, portanto, quebrar os muros da intolerância e construir pontes para ligar todas as pessoas que buscam a generosidade e o gesto fraterno. Para isso, não há nada melhor do que deixar o ego de lado e ouvir a história do outro, largar convicções para entender a sociedade profundamente. Já passou a fase de se fecharem os olhos e as pessoas se tornarem inaudíveis. Temos que abrir nossas mentes ao invés de fechá-las a sete chaves. É o momento de julgar menos, respeitar mais e admirar as diferenças. É necessário aprender que uma opinião é uma opinião e não a verdade absoluta.Os seres humanos são muitos, não há como fazê-los pensar de uma só maneira, portanto, o mais importante é nos abrirmos para a tolerância e praticá-la com mais transparência.

    Lívia Fonseca de Oliveira
    Colégio da Companhia de Maria-Sao Paulo (BRAZIL)
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    En busca de una sociedad de respeto

    El tiempo pasa, la sociedad evoluciona, los hábitos cambian, nuevas culturas se crean, pero la intolerancia permanece. ¿Y por qué? Tal vez eso ocurra, pues muchos defienden la superioridad de sus creencias y etnias. O, tal vez las personas opten por evitar gestos solidarios por no reconocer sentido en ellos. O, simplemente, por ser alienadas e ignorantes. Independiente del por qué, no se puede dejar la intolerancia hablar por muchos.

    Ante asuntos actualmente pautados en los medios de comunicación, tales como la homosexualidad y el feminicidio, todos conocen por lo menos a una persona que cierra los ojos, veda los oídos y usa los mismos argumentos de siglos pasados. De entre ellos, son conocidos, por ejemplo argumentos religiosos, es decir, son utilizadas creencias formadas hace milenios y por personas, en contextos y realidades bien distintas de nuestras vidas, para debatir algo actual, intrincado de valores prejuiciosos. Un ejemplo de eso es el Cristianismo que, aunque defienda el amor al prójimo, aún presenta ideas conservadoras, machistas y homofóbicas, tales como: la mujer como la responsable por el pecado original y la homosexualidad ser tratada como un grave pecado. Pero al fin y al cabo, ¿Jesús no defendía la tolerancia y la solidaridad? ¿Por qué entonces los seres humanos leen la Sagrada Escritura y no la interpretan de esa manera? De la misma forma que argumentos religiosos son utilizados para explicar algo, es también común, ver personas que quieren impedir o controlar la vida del otro, basándose en la propia vida. Ahora bien, ¿cómo la vida de alguien, que tuvo sus propias experiencias, convivencias y aprendizajes, es capaz de explicar la vida de otro? ¿Cómo es posible hacer que alguien completamente diferente piense y actúe como otra persona? Con 7,5 billones de personas en el mundo, ¿por qué la opinión de solamente una es la correcta? Lamentablemente, el hombre no se limita a hablar y convencer, esos son el menor de los problemas.

    Como si no bastara tener que escuchar ese “bla bla bla”, existen aquellos que toman la intolerancia en serio, aplicándola en forma de prejuicio. Por lo tanto, el problema no es solo sabotear la vida de otro, sino intervenir e interferir de forma agresiva. Y en Brasil, un país conocido por su mestizaje y diversidad cultural, el número de actos de violencia y asesinatos contra las mujeres, negros y LGBTQ’s es alarmante. Según el Alto Comisionado de las Naciones Unidas para los Derechos Humanos (ACNUDH), Brasil es el quinto país en muertes violentas de mujeres en el mundo. Cada dos horas, una mujer es asesinada. En comparación, mientras en 2013, en el Reino Unido, fueron asesinadas 143 mujeres, en Brasil, lo fueron 1576. Sorprendentemente, fue sólo a partir de 2015 que el feminicidio fue considerado homicidio. Hasta hace poco tiempo, tal crimen era justificable por el argumento de la defensa del honor, o sea, el crimen sería motivado «por amor» o una «fuerte pasión», llevando al culpable a eliminar la vida de la víctima.

    En cuanto al racismo, en 2016, el número de negros asesinados fue dos veces y media superior a los no negros. Sin mencionar que aquí, cuando se ve a un negro con ropas caras, se asume que fueron robadas, o incluso, cuando se ve un negro por las calles, muchos ya apresuran los pasos por miedo a ser asaltados. ¿Qué comportamiento anticuado, verdad?

    La violencia contra los LGBTQ es también común. Aunque los números no son tan chocantes como en los casos de feminicidio, las encuestas muestran que, en 2017, 445 lesbianas, gays, bisexuales, travestis y transexuales fueron asesinados. Esta tipo de violencia no sólo la encontramos en las calles, pues muchos sufren, a diario, por no poder expresarse, por ser reprimidos por los familiares y amigos. Según datos, dos tercios de la población mundial afirma que no le gustaría tener un hijo gay y el 63% de los jóvenes entre 18 y 25 años relatan sentir rechazo de los familiares después de «salir del armario». ¿Hasta cuándo sucederá esto?

    Con la intención de defender a las minorías, varios movimientos ganaron fama. Es innegable que muchos han conseguido algunos derechos, pero el camino hacia la victoria es largo. Sin embargo, incluso los movimientos liberales son intolerantes, presentando un discurso intolerante contra los intolerantes. ¿Eso deja de ser intolerancia? ¿Cómo evolucionar, si no se respeta al prójimo? Actualmente, algunos grupos, principalmente de gays y lesbianas, intentan poner a los heterosexuales en condición de no poder manifestar ningún tipo de orgullo por su orientación sexual. Nace una situación caótica, en la que se perdió la capacidad de defender algo sin afectar al prójimo.

    Ante este contexto, es necesario, pues, romper los muros de la intolerancia y construir puentes para conectar a todas las personas que buscan la generosidad y el gesto fraterno. Para eso, no hay nada mejor que dejar el ego a un lado y escuchar la historia del otro, soltar convicciones para entender a la sociedad profundamente. Ya pasó la fase de cerrar los ojos y las personas ser inaudibles. Tenemos que abrir nuestras mentes en lugar de cerrarlas a siete llaves. Es el momento de juzgar menos, respetar más y admirar las diferencias. Es necesario aprender que una opinión es una opinión y no la verdad absoluta. Los seres humanos son muchos, no hay cómo hacerlos pensar de una sola manera, por lo tanto, lo más importante es abrirnos a la tolerancia y practicarla con más transparencia.

    Lívia Fonseca de Oliveira
    Colégio da Companhia de Maria-Sao Paulo (BRAZIL)
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    Searching for a respectful society

    Time passes, the society evolves, habits change, new culture is created and, nevertheless, the intolerance remains. And why is that? This may happen because many people stand up for the superiority of their beliefs and ethnicities. Or maybe people choose to avoid supportive actions because they do not recognize meaning in it. Or simply because they are ignorant and bedlamite. It doesn’t matter why it happens, people can’t let the intolerance speak for them.

    When it comes to current subjects, in media, just as homosexuality and feminicide, anyone knows at least one person who close their eyes, stop their ears and uses the same arguments from centuries ago. Among them, are known, for instance, religious arguments, that is, beliefs that were created millenniums ago and by people, in contexts and realities quite different from ours, to discuss something recent and intricated with prejudiced values. One example for it is the Christianity, that, even though stands up for loving the other, it still has conservative ideas, chauvinistic and homophobic, such as: the woman being responsible for the first sin and the homosexuality being treated as a serious sin. But, didn’t Jesus use to defend the tolerance and solidarity? Why do human beings, then, read the Bible and don’t understand it this way? Not only people use religious arguments to explain something, but they also try to stop and control others by basing their arguments in their own lives. How does someone’s life, who had his/her own experiences and learnings, is capable of explaining another person’s life? How is it possible to make someone completely different think and act like someone else? With 7.5 billion people in the world, why is there only one right opinion? Unfortunately, the mankind does not limit himself to speak and convince, these are the minor problems.

    As if having to hear all this “blablabla” wasn’t enough, there are some people who take the intolerance seriously, applying it as discrimination. Therefore, the problem is not only sabotaging the other’s life anymore, but is also stepping in it aggressively. And, here in Brazil, a country known for its miscegenation and cultural diversity, the number of violence and murders against women, black people and LGBTQ’s is alarming.

    According to the Office of the High Commissioner for Human Rights (OHCHR), Brazil is the fifth country in violent deaths of women in the world. Every two hours, a woman is murdered. In comparison, while in 2013, in the United Kingdom, 143 women were murdered, in Brazil, 1576 were killed. Surprisingly, it was only in 2015 that the feminicide was considered homicide in here. This crime used to be justified by the honor defense argument, that is, it would be motivated by “love” or a “strong passion”, leading the defendant to kill the victim.

    About racism, in 2016, the number of murdered black people was the double of the number of murdered white people. Not to mention that, in here, when people see a black person with expensive clothes, they assume that they were stolen, or even, when they see a black person on the streets, many people start walking faster because they are afraid of being robbed. What an old-fashioned behavior, right?

    The violence against the LGBTQ’s is also common. Even though the numbers are not as shocking as in the feminicide cases, researches show that, in 2017, 445 lesbians, gays, bisexuals, transsexuals and transvestites were murdered. This violence is not only found on the streets, because many people suffer daily for not being able to express themselves and for being repressed by relatives and friends. According to data, two thirds of the worldwide population affirms that they wouldn’t like to have a gay child and 63% of the youth, between 18 and 25 years, said they felt their parent’s rejection after they had “came out of the closet”. How long will this last?

    With the intention of defending the minorities, many actions have became famous. It is undeniable that many people obtained their rights, but the road to victory is still very long. However, even the liberal defensors are intolerant, claiming the intolerance against the intolerants. Isn’t it intolerance as well? How can people evolve, if there is no respect for the other? Nowadays, some groups, which mostly include gays and lesbians, try to put the heterosexuals in the condition of not manifesting any type of pride for their sexual orientation. A chaotic situation is born, where the capacity of defending something without affecting the other is lost.

    With all these events, it is necessary, therefore, to break the intolerance walls and build bridges to connect all people who look for generosity and fraternal gesture. Thereunto, there is nothing better than leaving the ego behind and listening to the other’s story, abandon convictions to understand the society profoundly. The phase when eyes are closed and ears stopped has already passed. We have to open our minds instead of closing them under lock and key. Now is the moment of less judgements and more respect and admiration for the different. It is necessary to learn that an opinion is not the absolute truth. Human beings are many, and there is no way to make them think equally, therefore, the most important thing to do is to open up ourselves to the tolerance and practice it with more transparency.

    Lívia Fonseca de Oliveira
    Colégio da Companhia de Maria-Sao Paulo (BRAZIL)
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  • CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO FISC-ODNs

    CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO FISC-ODNs

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    Hoy os invitamos a leer Os ainda existentes “muros de Berlim” medalla de oro del concurso internacional de FISC-ODNs, 2019, modalidad de ensayo sobre la pregunta: ¿Podremos vivir juntas personas diferentes?.
    A la fase final llegaron 37 ensayos, de 510 seleccionados previamente. Estos 37 ensayos son de los colegios de la Compañía de María de Colombia, México, Brasil, Argentina, Albania, Italia y España.
    Y de estos 37, tres han sido seleccionados como medalla de oro (finalistas-Colombia, nº 8 y Brasil, nº 30 y 33), tres como medalla de plata (mención especial-Colombia, nº 7 y España, nº 15 y 29 de Logroño y Puente Genil, respectivamente), el resto, 31 participantes, con medalla de bronce, recibirán un certificado.

    Os dejamos con Os ainda existentes “muros de Berlim” de Carolina Souza Teixeira de Carvalho del Colégio da Companhia de Maria-Rio de Janeiro (BRAZIL) escrita en portugués y traducida al español e inglés. ¡Buena lectura!
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    Os ainda existentes “muros de Berlim”

    O muro de Berlim era muito mais que concreto. Sua composição principal era a intolerância, o ódio, a rivalidade. Com ele, foram divididas duas linhas ideológicas, e junto com elas, amigos, famílias, lembranças e histórias. Vidas foram divididas e condenadas por um dogma do qual não faziam parte, por algo que se parassem para refletir, nem sequer acreditavam ou entendiam a razão.

    E ainda há inúmeros muros como esses espalhados por todo mundo. Em fronteiras, ou na mente das pessoas. Muros de ódio e de preconceito fortemente protegidos, se recusando a deixar entrar o diferente, o novo.
    Muros que isolam quem está dentro dele, ao invés de excluir quem está de fora. O medo é o que mais impulsiona a construção dessas elevadas paredes.

    O desconhecido para alguns pode ser apavorante, se isolar na zona de conforto pode parecer ser a solução ideal, mas ao invés de excluir o outro, é a própria pessoa que se afasta da sociedade, daqueles que o cercam apenas por pensar diferente. E, por ver sua ideologia como superior à do outro, esse medo pode se tornar violento, perigoso.

    Há um muro de Berlim separando cada racista das múltiplas culturas afrodescendentes, de amizades novas, da diversificação, da beleza e da história que o outro compartilha. Esse mesmo muro está presente na mente de
    cada homofóbico, separando famílias, amigos, histórias, causando apenas sofrimento a quem está dos dois lados da muralha. Em cada machista, essa parede o impede de conhecer o potencial e a força de uma mulher. Em cada
    xenofóbico, essa muralha o separa de novas culturas, pessoas e vivências.

    Precisamos derrubar esses muros e compreender que quem mais sofre com ele é o próprio criador. Devemos nos unir, nos aproximar. Construir pontes e abraçar a diferença presente no outro. Não somos iguais e não devemos ser. A globalização deve ocorrer, mas não impondo seus dogmas e preconceitos em cima daqueles que não pensam igual. Celebrar e explorar o que nos torna tão únicos é fundamental para que nossa essência como sociedade global seja pacífica.

    Para que essa aproximação aconteça, devemos abrir mão da nossa insegurança, dos nossos medos e, principalmente, do nosso ego para poder aceitar e compreender o desconhecido. Sair da zona de conforto e do protecionismo é algo duro de se fazer, mas também é libertador. Apenas acessando novas perspectivas é que podemos desenvolver nossa empatia e formar uma sociedade pacífica.

    O conflito da faixa de Gaza não teria sequer começado se ambos os povos não fossem tão intolerantes uns com os outros. Tantas vidas seriam poupadas se a diferença não fosse vista como algo negativo e sim como uma riqueza a ser compartilhada com todos. Infelizmente, tais conflitos estão longe de serem resolvidos, afinal a guerra lucra, a guerra enriquece. A intolerância pode ser comercializada e enquanto as pessoas comprarem o discurso do ódio, os problemas do mundo estarão longe de serem resolvidos.

    Se queremos buscar a solução, devemos começar por nós mesmos,  errubando nossos muros e saindo da nossa zona de conforto. Devemos nós mesmos explorar novos horizontes, pois começando por nós mesmos é que se faz a diferença e espalha-se pela sociedade.

    A mudança em nós mesmos pode parecer algo pequeno e indiferente, mas jamais conseguiremos influenciar o mundo agindo como o resto dele. Escapar da própria zona de conforto já será uma enorme mudança no seu mundo, e assim podemos conquistar a força e a coragem necessárias para compartilhar o objetivo com outros. Viver o que acreditamos é fundamental.

    Romper com a intolerância é sobretudo um aprendizado, devemos aprender a ouvir, a buscar compreender o outro, sua realidade, se colocar no lugar dele para entender a base de seus ideais para assim ganharmos voz o suficiente para propor uma reflexão e assim absorver novos pensamentos e reformar nossa identidade como indivíduos em constante evolução.

    Com isso, estaremos nos preparando para viver uma vida de constante aprendizado, nos abrindo para o outro e para os valores de culturas diversas, sempre nos lembrando que qualquer diferença entre culturas, religiões, raças e gêneros nunca deve superar um fato: somos todos humanos e devemos nos respeitar e nos aceitar como tais, e assim compreender que estamos todos expostos a falhas e erros e que nenhuma condenação deve superar a questão do ser como indivíduo.

    Devemos prezar pelo que acreditamos sempre, mas também devemos compreender que para isso não precisamos fechar nossas mentes e que o outro tem o direito de discordar de você. O fim da intolerância também começa quando aprendemos a aceitar as discordâncias, mesmo que não venhamos a ceder a elas. Compreensão é o caminho para a paz, sendo assim uma das atitudes fundamentais para derrubar esses muros.

    É uma jornada complicada, mas podemos aprender de modo simples: lendo. Ler amplia nossos horizontes para diferentes mundos e crenças. Personagens são sempre forçados a viver algo novo e se adaptar a isso. Percy Jackson, Harry Potter, Feyre, Katniss e Beatrice são figuras conhecidas do público jovem que nos ensinam muito sobre o tema. Ler abre nossos olhos para realidades que podem ou não se encaixar em nossas vidas, mas que podem sempre nos fazer questionar sobre o local em que estamos inseridos. Outro bom recurso é ler sobre diferentes lugares e conflitos com relatos de sobreviventes, como a vida da Malala e o conflito no Oriente por causa de extremistas.

    Por fim, devemos sempre buscar novos conhecimentos, explorar novas realidades e, com esses recursos, destruir os muros da intolerância que nos cercam e com suas cinzas, fazer novas pontes de paz, recriando nossa sociedade globalizada como ela deve ser: um todo, onde não haja exclusão ou desvalorização de nenhum indivíduo ou crença, para que assim possamos viver em harmonia e buscar o bem-estar e a dignidade para todos.

    Carolina Souza Teixeira de Carvalho
    Colégio da Companhia de Maria-Rio de Janeiro (BRAZIL)
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    Los todavía existentes «muros de Berlín»

    El muro de Berlín era mucho más que concreto. Su composición principal era la intolerancia, el odio, la rivalidad. Con él, se han dividido dos líneas ideológicas, y junto con ellas amigos, familias, recuerdos e historias. Vidas fueron divididas y condenadas por un dogma del que no formaban parte, por algo que si parasen para reflexionar, ni siquiera creerían o entenderían la razón.

    Y todavía hay innumerables muros como esos esparcidos por todo el mundo. En las fronteras, o en la mente de las personas. Muros de odio y de preconcepto fuertemente protegidos, negándose a dejar entrar lo diferente, lo nuevo. Muros que aíslan a quien está dentro de él, en lugar de excluir a quien está fuera. El miedo es el que más impulsa la construcción de esas altas paredes.

    Lo desconocido para algunos puede ser aterrador, si aislarse en la zona de confort puede parecer ser la solución ideal, pero en lugar de excluir al otro, es la persona que se aparta de la sociedad, de aquellos que lo rodean, solamente por pensar diferente. Y, por ver su ideología como superior a la del otro, ese miedo puede tornarse violento, peligroso.

    Hay un muro de Berlín separando cada racista de las múltiples culturas afrodescendientes, de nuevas amistades, de la diversificación, de la belleza y de la historia que el otro comparte. Este mismo muro está presente en la mente de cada homofóbico, separando familias, amigos, historias, causando sólo sufrimiento a quien está de los dos lados de la muralla. En cada machista esa pared le impide conocer el potencial y la fuerza de una mujer. En cada xenófobo esa muralla lo separa de nuevas culturas, personas y vivencias.

    Necesitamos derribar esos muros y comprender que quien más sufre con él es el propio creador. Debemos unirnos, acercarnos. Construir puentes y abrazar la diferencia presente en el otro. No somos iguales y no debemos serlo. La globalización debe ocurrir, pero no imponiendo sus dogmas y preconceptos sobre aquellos que no piensan igual. Celebrar y explorar lo que nos hace tan únicos es fundamental para que nuestra esencia como sociedad global sea pacífica.

    Para que esa aproximación suceda, debemos renunciar a nuestra inseguridad, a nuestros miedos y, principalmente, a nuestro ego para poder aceptar y comprender lo desconocido. Salir de la zona de confort y del proteccionismo es algo difícil de hacer, pero también es libertador. Sólo accediendo a nuevas perspectivas es que podemos desarrollar nuestra empatía y formar una sociedad pacífica.

    El conflicto de la franja de Gaza no habría siquiera comenzado si ambos pueblos no fueran tan intolerantes unos con otros. Tantas vidas se habrían ahorrado si la diferencia no fuera vista como algo negativo y sí como una riqueza a ser compartida con todos. Desafortunadamente, tales conflictos están lejos de ser resueltos, después de todo, la guerra lucra, la guerra enriquece. La intolerancia puede ser comercializada y mientras las personas compren el discurso del odio, los problemas del mundo estarán lejos de ser resueltos.

    Si queremos buscar la solución debemos comenzar por nosotros mismos, derribando nuestros muros y saliendo de nuestra zona de confort. Debemos nosotros mismos explorar nuevos horizontes, pues empezando por nosotros mismos es que se hace la diferencia y se la esparce por la sociedad.

    El cambio en nosotros mismos puede parecer algo pequeño e indiferente, pero jamás conseguiremos influenciar al mundo actuando como el resto de él. Escapar de la propia zona de confort ya será un enorme cambio en su mundo, y así podemos conquistar la fuerza y el coraje necesarios para compartir el objetivo con otros. Vivir lo que creemos es fundamental.

    Romper con la intolerancia es sobre todo un aprendizaje, debemos aprender a escuchar, a buscar comprender al otro, su realidad, colocarse en su lugar para entender la base de sus ideales para así ganar la voz suficiente para proponer una reflexión y así absorber nuevos pensamientos y reformar nuestra identidad como individuos en constante evolución.

    Con eso estaremos preparándonos para vivir una vida de constante aprendizaje, abriéndonos hacia el otro y para los valores de diversas culturas, siempre recordando que cualquier diferencia entre culturas, religiones, razas y géneros nunca debe superar un hecho: todos somos humanos y debemos respetarnos y aceptarnos como tales, y así comprender que estamos todos expuestos a fallas y errores, y que ninguna condena debe superar la cuestión del ser como individuo.

    Debemos predicar por lo que creemos siempre, pero también debemos comprender que para eso no necesitamos cerrar nuestras mentes, y que el otro tiene el derecho de discrepar de usted. El fin de la intolerancia también comienza cuando aprendemos a aceptar las discordancias, aunque no vayamos a ceder a ellas. La comprensión es el camino hacia la paz, siendo así una de las actitudes fundamentales para derribar esos muros.

    Es una jornada complicada, pero podemos aprender de manera sencilla: leyendo. Leer amplía nuestros horizontes para diferentes mundos y creencias. Los personajes siempre se ven forzados a vivir algo nuevo y adaptarse a eso. Percy Jackson, Harry Potter, Feyre, Katniss y Beatrice son figuras conocidas del público joven que nos enseñan mucho sobre el tema. Leer abre nuestros ojos para realidades que pueden o no encajar en nuestras vidas, pero que siempre nos hacen cuestionarnos sobre el lugar que estamos insertos. Otro buen recurso es leer sobre diferentes lugares y conflictos con relatos de sobrevivientes, como la vida de Malala y el conflicto en Oriente por causa de extremistas.

    Por último, siempre debemos buscar nuevos conocimientos, explorar nuevas realidades y, con esos recursos, destruir los muros de la intolerancia que nos rodean y con sus cenizas, hacer nuevos puentes de paz, retroceder y con sus cenizas, hacer nuevos puentes de paz, recreando nuestra sociedad globalizada como ella debe ser: un todo, donde no haya exclusión o desvalorización de ningún individuo o creencia, para que así podamos vivir en armonía y buscar el bienestar y la dignidad para todos.

    Carolina Souza Teixeira de Carvalho
    Colégio da Companhia de Maria-Rio de Janeiro (BRAZIL)
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    The still standing “Berlim Walls”

    The Berlim Wall was far more than concrete. Its main composition was intolerance, hatred and rivalry. With it, it has been divided in two, ideologies and together with them friends, families, memories and histories. Lives have been divided and condemned by a dogma in which their wills were not considered.

    There are still many of these walls still standing in the world. In Geographical frontiers or in the minds of people. Walls of hatred and prejudice strongly protected and where it it is refused to let the different in. These walls isolate who is inside them. Fear is what foster the building of these high walls.

    The unknown can be frightening for some. To isolate oneself in a comfort zone can seem to be the ideal solution, but instead of excluding the others, its the very person inside the walls that end up isolated from society. Inside these walls, fear can build a violento r dangerous reaction against differences.

    There is a Berlim Wall separanting each racist against the afrodecedents, preventing from new friendships to grow and separating. This same walls are in the minds and atitudes of each homophobic, separating families, friends and causing only suffering from each side divided by the wall.

    We need to knock down these walls and understand that the ones they hurt most is the very builder of these walls. We should make an effort to unite and be closer to people. To build bridges and embraces the differences. People are not equal, and shouldn’t be. Globalization should take place, but without imposing dogmas and prejudices for those who think differently. Celebrate and explore what makes us sou nique is fundamental to build a peaceful society in its essence.

    For that approach to take place, we should let go of our weaknesses, our fears and mainly our ego in order to accept and understand the different and the unkown. To break free from the comfort zone is difficult, but it is also very liberating. Only having access to new perspectives is that we can develop simpathy and form a more peaceful society.

    The conflict in Gaza Strip would not have even begun if both people involved were not so intolerant. So many lives would have been spared if the difference was not seen as something so negative, but as a reachness that should be shared. Unfortunatelly these conflicts are far from being solved, because some people make profit with the wars. Intolerance can be sold, as people buy into the speech of hatred and the world’s problems stay far from being solved.

    If we want to look for a solution, we should start from our very selves. Knocking down our walls and breaking through our comfort zones. We should explore new horizons, as beggining by ourselves is what will make a difference that will spread out through the whole society.

    The change in ourselves can look small and indiferente, but we can never influence the world if we continue to act as everyone else. To break through your very comfort zone will already be a great change in your world and this way we can conquer strength and courage necessary to share this common goal with others. To live by what we believe in is fundamental.

    To break through from intolerance is overall something to be learnt, we should learn to listen, to search to understand the other, put yourself in someoneelse’s shoes to understand the base for theirs thoughts.

    With this, we will be preparing to live a life of constant learning, opening ourselves for others and values from different cultures, religions, always remind us that any cultural difference should never surpass the fact that we are all humans and should respect each other and accept each other as we are by that simple fact. Acting like that we should understand that we are all subject to mistakes and no punishment should be bigger than the questions of the being as an individual.

    We should always praise our believes, but we also should keep in mind that we do not need to close our minds and that others have the right to disagree with you. The end of intolerance also begins when we learn to accept these differences. Understanding is the way to peace, being the fundamental attitude to knock down these walls.

    It is a long and complicated journey, but we can learn from a simple way: reading. To read enhances our horizons for different worlds and belives. Subjects are always forced to live some new experinces and learn from it. Percy Jackson, Harry Potter, Feyre, Katniss and Beatrice are subjects known from the young audience that teach us a lot from this peaceful path. To read open up our eyes to different realities that can always make us question about the place where we stand. Another very good resource is to read about different places, or conflicts with survivors, such as Malala’s life or the conflicts in Middle Eastern.

    At last, we should always search new knowledges, explore new realities and knock the intolerance walls that surround us. With its ashes, build new peace bridges, rebuilding our globalized society as it should be: a whole, where there is no exclusions from any individual or belief, so that we can live in harmony and seek for well-being and dignity for all.

    Carolina Souza Teixeira de Carvalho
    Colégio da Companhia de Maria-Rio de Janeiro (BRAZIL)
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  • CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO FISC-ODNs

    CONCURSO INTERNACIONAL DE ENSAYO FISC-ODNs

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    Ya se conoce el fallo del jurado internacional del concurso internacional de FISC-ODNs, 2019, modalidad de ensayo sobre la pregunta: ¿Podremos vivir juntas personas diferentes?.
    A la fase final llegaron 37 ensayos, de 510 seleccionados previamente. Estos 37 ensayos son de los colegios de la Compañía de María de Colombia, México, Brasil, Argentina, Albania, Italia y España.
    Y de estos 37, tres han sido seleccionados como medalla de oro (finalistas-Colombia, nº 8 y Brasil, nº 30 y 33), tres como medalla de plata (mención especial-Colombia, nº 7 y España, nº 15 y 29 de Logroño y Puente Genil, respectivamente), el resto, 31 participantes, con medalla de bronce, recibirán un certificado.

    Hoy os invitamos a leer a Isabela Ramírez con su ensayo medalla de oro «Derribar muros, construir puentes.»
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    ¿Cómo construir puentes a pesar de la debilidad de las bases?

    A lo largo de la historia se han destacado sucesos de intolerancia y violencia hacia la minoría, hacia el diferente, hacia el débil, hacia el incomprendido. Guerras y masacres injustificadas que nos debilitan como colectividad. Todo esto por el egoísmo de algunos que prefieren dar muerte al pensamiento del otro, porque “el propio sí y solo (a)sí” es el correcto. El verdadero problema es la falta de diálogo. Este último nos encamina a la coherencia y al respeto por el otro, por su dignidad y derechos. Somos seres sociales que necesitamos de la diferencia para crecer y desarrollarnos.
    En la sociedad en que vivimos nos encasillan por la religión, el sexo, la raza o la ideología; nos reiteran que no hay nadie igual a nosotros en el mundo, y nos enseñan a criticar y a señalar aquello que para nosotros está fuera de lo común. Como sociedad, la diferencia nos asusta y nos hace cuestionar, pese a ello, debemos cooperar para alcanzar un bien común y una sana convivencia.
    ¿En qué momento las diferencias se convirtieron en un obstáculo para nuestra correlación como humanidad?
    Producto de aquella imposición de la idea de poder y jerarquía a lo largo del tiempo, es difícil cambiar de mentalidad a una inclusiva y equitativa. Ese poder que tenía cierto ser humano sobre otro delimitaba sus derechos, su honra y su valor como persona, esto ocurría por una educación llena de intereses ajenos a una sociedad justa y semejante, o en otras palabras, por una mala educación. La formación cumple un papel fundamental dentro del objetivo de vencer las barreras y las extensas brechas que se encuentran entre las personas. Una visión clara y amplia permite un allanamiento de esta realidad social en la que nos encontramos todos inmersos. Si el siglo XXI ha sido una era de cambios tecnológicos y científicos, ¿por qué no sociales?
    Las diferentes culturas permiten un intercambio muy interesante de formas de pensar y actuar, generan una percepción de empatía y, por lo tanto, de aceptación. Estos valores nos mentalizan de la necesidad de crear un mundo de mayores posibilidades y oportunidades con base en una interacción sensible entre las personas. El ser humano es efímero, es frágil, y por ende parcialmente dependiente. Gracias a esto, puede palpar el dolor, las necesidades, las miserias. A partir del conocimiento de sus propias debilidades hallará afinidad con las del otro.
    La diversidad suscita un entorno interactivo, común y participativo en el cual las personas son llamadas a “ponerse en los zapatos del otro” y encontrar la belleza en la diferencia y en aquello que nos hace únicos. Esa necesidad de entender al otro parte principalmente de un discernimiento propio previo que nos ayuda a sobrellevar las diferencias. Según Ralph Nichols: “La más básica de las necesidades humanas es entender y ser entendido. La mejor forma de entender a la gente es escucharla”. La ciencia de la tolerancia es la escucha y el diálogo. La comunicación. Una vez se esté dispuesto a atender la diferencia se encontrará sentido en aquello que es expuesto y en las causas de ese “pensar distinto”.

    Isabella Ramírez Córdoba
    Colegio La Enseñanza-Medellín (COLOMBIA)
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  • El VOLUNTARIADO de nuestras DELEGACIONES FISC en MARCHA

    El VOLUNTARIADO de nuestras DELEGACIONES FISC en MARCHA

    Imágenes de actividades de nuestro voluntariado trabajando y organizando eventos por un mundo más justo y solidario. Gracias a todxs.


  • REUNIÓN PATRONATO

    REUNIÓN PATRONATO

    El 10 de Mayo se reunió el Patronato de la Fundación FISC con motivo de la aprobación de la memoria de actividades y cuentas del ejercicio 2018. Entre otros asuntos se aprobó también la nueva imagen institucional de FISC-Compañía de María.

  • CELEBRANDO AFRICA CON NOSA MARSHAL

    CELEBRANDO AFRICA CON NOSA MARSHAL

    Nuestras voluntarias de FISC-Euskal Herria nos invitan a celebrar Africa junto con Nosa Marshal en el concierto que tendrá lugar en el Bar Kiskurra el 18 de mayo (sábado) en San Sebastián. Estamos todos invitados.

  • DESINVIERTE

    DESINVIERTE

    Una Opción ética de las iglesias
    frente a las violaciones de la
    mega minería

    https://drive.google.com/open?id=1DVngZuBMuyC4yNJheIYL7Mb_9bT8nMfI

  • OBJETIVOS DE DESARROLLO SOSTENIBLE

    OBJETIVOS DE DESARROLLO SOSTENIBLE

    FISC-Euskal Herria difunde la Agenda 2030 de los Objetivos del Desarrollo Sostenible, más conocidos como ODS,  aprobada y acordada por la ONU con el fin de erradicar la pobreza, proteger el planeta y asegurar la prosperidad para todas las personas consta de 17 objetivos  de los os mostramos 7 de ellos. 

  • SALONGO 2019: Trabajo altruista en favor de los y las demás

    Sigue abierta la convocatoria con un cambio de fecha para la primera formación: 16 y 17 de marzo.

    díptico salongo 2019